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quarta-feira, dezembro 27, 2006
Crise aérea vai ditar os rumos para o Turismo no ano de 2007
A crise na aviação brasileira motivada pelo colapso nos aeroportos com o movimento dos controladores de vôos é que vai ser o termômetro do comportamen-to do turismo no ano de 2007. Até a eclosão da crise, o turismo brasileiro vinha num crescimento considerado muito bom , especialmente em Minas, Estado que passou a ocupar o segundo lugar no ranking nacional de recebimento de turistas. Destaque para grandes obras que estão sendo realizadas como a Estrada Real, a Linha Verde para Confins, a revitalização do centro urbano de Belo Horizonte, o crescimento do turismo rural, a complementação das obras do Grande Centro de Convenções da Gameleira, o Expominas. Também a a criação dos 32 Circuitos Turísticos, a melhoria das estradas nos municípios de potencialidade turística, a realização de grandes eventos como o Mulher-Influente e Prêmio MG-Turismo, que ajudam o governo a divulgar Minas em outros Estados e especialmente no exterior e outras iniciativas colocaram o turismo mineiro em posição de muito destaque. Todavia, para a manutenção dessa situação é necessário que se encontre uma solução para o problema aéreo, é necessário uma posição mais firme e mais decidida por parte das autoridades federais, é urgente a liberação de verbas e a harmonia e entendimento entre os órgãos responsáveis.Somente assim o país retomará a tranqüilidade no setor aéreo. O que não é possível é que o prejuizo para todos os setores ,como é o caso da hotelaria que, segundo os dados recentemente divulgados, está perdendo 75 mil diárias por semana.
Overbooking O overbooking é uma prática usual na aviação civil mundial e acontece com base na estimativa de ausências das companhias.
No primeiro trimestre de 2006, a então recém-criada Anac já estudava proibir o procedimento, que pode ser danoso ao consumidor. No entanto, na ocasião, o diretor-presidente da Agência, Milton Zuanazzi, já havia adiantado que existem acordos internacionais que permitem esse tipo de costume.
Como funciona Após a compra do bilhete aéreo, o passageiro tem até um ano para remarcar as passagens. O problema, segundo as companhias aéreas, é que o passageiro muitas vezes faz a reserva e não comparece, causando prejuízos à empresa, que decola com assentos vazios, mesmo tendo demanda na espera.
No entanto, com a prática, um passageiro com reserva confirmada corre o risco de chegar no aeroporto e não encontrar lugar disponível.
Direitos do Consumidor O passageiro que passar por esta situação tem o direito de ser incluído no vôo seguinte para o mesmo destino, na mesma empresa ou em outra, num prazo máximo de até quatro horas. A companhia deverá assumir despesas com alimentação, transporte e comunicação e, caso haja a necessidade de pernoite, a companhia será responsável por todos os gastos com hospedagem e despesas pessoais do passageiro.
Além disso, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor, caso tenha interesse, o cidadão pode pedir o endosso (embarque por outra companhia) ou a devolução do valor pago pelo bilhete.
De quem é a culpa Órgãos de defesa do consumidor consideram nula qualquer cláusula contratual que limite a responsabilidade da companhia pelos danos causados, sendo considerada como abusiva. A responsabilidade deve ser objetiva, o que significa que independe de culpa.
Além disso, havendo indenização por danos materiais, o turista deve ainda pleitear a indenização por danos morais, quando for o caso. Ambas as exigências são asseguras pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Partindo do princípio de que a pessoa adquiriu a passagem aérea por intermédio de uma agência de turismo, é possível cobrar uma posição da agência em relação ao overbooking.
Vale dizer que, pelo CDC, a agência possui responsabilidade solidária, o que significa o compartilhamento da mesma com a companhia aérea.
Polêmica: qual lei se aplica ao caso? No que se refere ao valor da indenização que será paga ao consumidor, existe uma grande controvérsia sobre o amparo legal dado ao fato. De um lado, as companhias aéreas defendem a aplicação da Convenção de Varsóvia e o Código Brasileiro Aeronáutico.
A polêmica existe porque ambas limitam o valor da indenização por danos materiais e ignoram a ocorrência de danos morais.
Por sua vez, as entidades de defesa ao consumidor acreditam na relação de consumo existente entre a companhia aérea e o turista, de forma a aplicação do CDC se torna a mais indicada.
A jurisprudência geralmente leva em conta os argumentos das entidades de defesa ao consumidor.
Reunião promovida para debater caos aéreo confirma overbooking
O ministro da Defesa, Waldir Pires, confirmou nesta quarta-feira que que existiu overbooking por parte da TAM. "Não há dúvida de que houve", disse Pires na saída de uma reunião de emergência convocada pelo governo para debater a crise nos aeroportos. O ministro afirmou ainda que é "impensável" que ocorram no fim de semana de ano-novo os atrasos registrados no Natal. Ainda segundo ele, o governo espera o relatório final da auditoria da AgênciaNacional de Aviação Civil (Anac) sobre a venda de passagens na companhia aérea, prevista para hoje a noite, e que não temerá aplicar todas as sanções necessárias e previstas em lei à empresa. Entre as sanções previstas, estão multas que variam de R$ 1 mil e R$ 4 mil por passageiro que tenha sido prejudicado pelo overbooking. Há ainda sanções administrativas que podem ser a suspensão temporária do direito de voar ou até mesmo a cassação do Certificado de Homologação de Empresas de Transporte Aéreo (CHETA). Amanhã, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCE) se reúne com representantes das empresas aéreas para definir medidas que evitem novo caos nos aeroportos no feriado de ano-novo. À tarde, haverá uma nova reunião do governo no Ministério da Defesa para definir estratégias que garantam a chegada de vôos para a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 1º de janeiro.
Na nota divulgada hoje, a TAM acrescentou que sua frota de 95 aeronaves continua em "plena operação" e que colocou aviões excedentes nos aeroportos de maior movimento - Congonhas (São Paulo), Brasília e Tom Jobim (Rio de Janeiro). A partir de amanhã, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vai fazer uma auditoria na TAM para conhecer os motivos dos transtornos registrados desde a última quarta-feira, quando começaram os cancelamentos de vôos da empresa.
Veja o comunicado na íntegra:
TAM COMUNICA AOS BRASILEIROS:
-Desde sexta-feira pela manhã todos os 95 aviões da empresa estão voando regularmente. -A tripulação encontra-se em plena atividade, com espírito de colaboração cumprindo as leis da aviação civil brasileira, não procedendo a informação da falta de tripulantes. - Reforço de nossas equipes nos aeroportos, a fim de prestar atendimento e assistência aos passageiros. - Fretamento de aeronaves da FAB e endosso de passagens para outras companhias. A TAM reitera seu absoluto respeito aos seus passageiros e que está gerenciando este momento dentro dos valores que conquistaram a confiança da população brasileira ao longo desses 30 anos.
Por isso, esclarecemos que os atrasos dos últimos dias são decorrentes dos seguintes eventos ocorridos no dia 20 de dezembro:
- Fechamento de Congonhas por questões metereologicas; - Manutenção corretiva de 6 de nossas aeronaves, uma medida necessária para a segurança de nossos passageiros; - Quedas sucessivas na rede de dados do aeroporto Tom Jobim, no Rio de janeiro, entre TAM e Infraero;
A TAM continua empenhada, com todos os esforços para minimizar o desconforto dos nossos passageiros.
Vôos cancelados ultrapassam atrasos neste dia de Natal
O número de vôos cancelados nesta segunda-feira, feriado de Natal, foi superior ao de atrasos de mais de uma hora, segundo boletim divulgado no início da noite pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). De 1.265 vôos previstos, 169 (13%) atrasaram enquanto que 237 (18%) foram cancelados. Segundo a Anac, os cancelamentos foram provocados pela reorganização da malha aérea e à readequação dos horários dos vôos.
É com muita alegria que registramos o registro de número 1.000 em nosso contador de acessos ! Lançado em 17/09/2006, o formato BLOG conferiu ao Aerominas maior agilidade, permitindo atualizações em tempo real. A Equipe Aerominas agradece a todos aqueles que nos prestigiam, com o compromisso de nos aprimorarmos dia após dia.
Nosso fotografo e colaborador Antonio Lima nos envia uma foto incomum : é o PP-VNT, da Nova Varig, que retornou à malha da empresa em Dezembro. Note a cauda totalmente branca ! O registro foi obtido em Congonhas - SP em 21/12/2006; há relatos de que este avião está fazendo uma rota via Pampulha - PLU.
Saiba quais vôos irão operar aeronaves 707-300C da FAB no auxílio à TAM
Segundo a TAM, os dois Boeing 707 colocados disposição pela FAB farão vôos entre esta sexta e sábado, "na tentativa de amenizar o desconforto dos passageiros". Os aviões, acrescenta a nota da TAM, serão usados nas seguintes rotas:
Rio de Janeiro-Belo Horizonte (vôo 3382) Belo Horizonte-Salvador-Maceió (vôo 3376) Maceió-Salvador-Belo Horizonte (vôo 3377) Belo Horizonte-Rio (Galeão, no vôo 3383) Rio de Janeiro-Brasília (vôo 3836) Brasília-Rio de Janeiro (Galeão, no vôo 3833) Rio de Janeiro-São Paulo (Guarulhos, novôo 3557) São Paulo-Rio de Janeiro (vôo 8005). Redação AE
Conheça as aeronaves disponibilizadas pela FAB para suprir demanda de vagas da TAM
A FAB disponibilizou aeronaves para suprir a grande demanda nos principais Aeroportos nesta sexta-feira. Estão em operação os EMBRAERERJ 145 e BOEING 707-300C - sucatão e 737-200 - sucatinha . Veja fotos das aeronaves.
Três companhias aéreas colocaram suas aeronaves à disposição da TAM para o transporte de passageiros de vôos atrasados. Segundo nota divulgada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) na noite desta sexta-feira, as empresas Varig, Ocean Air e Total Linhas Aéreas atenderam ao pedido para auxiliar a reduzir o fluxo de pessoas que aguardam embarque nos aeroportos. Mais cedo, a Força Aérea Brasileira (FAB) fez o mesmo por determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Oito aeronaves da FAB estão sendo utilizadas pela comapanhia aérea. O primeiro vôo partiu de Brasília para Minas Gerais às 20h. A diretoria Anac acredita que, durante a madrugada e no decorrer de sábado, a situação estará normalizada nos aeroportos brasileiros. A Agência afirma que as novas aeronaves disponíveis, somadas à manutenção do aeroporto de Congonhas aberto durante toda a madrugada darão vazão à demanda de passageiros com vôos atrasados. Informações divulgadas pelos tele jornais de hoje à noite confirmam que os aeroportos de várias capitais do país continuam enfrentando atrasos, causando longas filas de espera. O hórário de atendimento será estendido por toda a madrugada em todos os aeroportos afetados para tentar sanar a grande demanda.
Cerca de 30 passageiros invadiram a pista do Aeroporto de Brasília nesta sexta-feira (22) em protesto contra o atraso da decolagem. Irritados com a demora, os passageiros deixaram o saguão de embarque, invadiram a pista e sentaram no chão. A manifestação durou dez minutos. A Polícia Federal foi chamada, conteve a manifestação e retirou os passageiros do local. A assessoria da Infraero ainda não confirma se os passageiros que causaram o protesto eram de um ou mais vôos porque estavam todos dentro da sala de embarque. O protesto atrasou ainda mais a decolagem dos vôos em Brasília. Dos 85 programados para sair nesta sexta até agora, 44 estão atrasados. No momento, há mil passageiros no aeroporto, sendo 600 apenas nos guichês da TAM. Na quinta (21), cinco passageiros também chegaram a invadir a pista e foram contidos pela polícia.
A TAM suspendeu, por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil, a venda de passagens para hoje e amanhã no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, alegando lotação dos vôos. A Anac deslocou um grupo de funcionários especializados para os centros de reserva e operações da TAM, pois constatou um foco de anomalias no sistema da empresa. No Aeroporto Internacional do Rio, funcionários da companhia orientam a remarcação de bilhetes porque não há previsão para as decolagens. Dos 657 vôos programados no país esta manhã, 252 atrasaram mais de uma hora, segundo a Anac. Além disso, 21 foram cancelados.
Os atrasos que vêm atingindo pousos e decolagens desde a tarde de ontem, chegam, em média, a cinco horas nos aeroportos de Guarulhos, na Grande São Paulo, e em Congonhas, na capital paulista. No aeroporto Tom Jobim, no Rio deJaneiro, porém, um dos vôos, com destino a Miami, está atrasado mais de 12 horas. Em todo o Brasil, entre 0h e 10h30, 34,3% dos vôos atrasaram.
Os problemas começaram na tarde de ontem, segundo o Comando daAeronáutica, devido à forte chuva que atingiu a região Sudeste. Os problemas teriam se agravado, ainda de acordo com a Aeronáutica, devido a falhas no sistema de transmissão de dados da TAM, no Rio de Janeiro. O problema teria impedido o check-in, tirando aviões de rotas e causando efeitos cascata nos embarques e desembarques. A empresa negou qualquer problema no sistema.
No Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, em Brasília, os atrasos nesta manhã chegaram a até quatro horas. Por volta das 13h30, havia pelo menos oito atrasos no desembarque e 10 no embarque. A situação chegou ao extremo quando um grupo de passageiros invadiu a pista do aeroporto de Brasília, em protesto contra os atrasos e cancelamentos. O grupo ficou sentado na pista, mesmo com a forte chuva que atingia Brasília. Eles foram retirados pela segurança do aeroporto pouco depois.
De acordo com o relator da Comissão Externa de Controle do Tráfego Aéreo daCâmara, deputado Carlos Willian, do PTC, houve problemas de gestão da Aeronáutica, apesar do volume de recursos destinados ao controle do tráfego aéreo. Ele deve recomendar ao presidente Lula a demissão do ministro daDefesa e do comandante da Aeronáutica. Nesta quinta-feira, os aeroportos das grandes capitais voltaram a registrar atrasos de vôos e transtornos.
Registro de atrasos nos Aeroportos provoca apreensão
Balanço da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) divulgado no início da noite registrou atrasos de mais de uma hora em 41,6% dos vôos em todo o País nesta quarta-feira. Dos 1.202 pousos e decolagens, 501 estavam fora do horário. Outros 39 foram cancelados.
O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foi o mais afetado: 194 vôos atrasaram. Segundo a Anac, a causa foi a chuva que atinge a capital paulista desde ontem. O aeroporto precisou ser fechado por quase uma hora pela terceira hoje por causa do mau tempo. Neste momento, todas as aeronaves estão atrasadas. A situação deixou o saguão do aeroporto lotado e causou tensão entre os passageiros que não recebiam informações das companhias aéreas. Segundo a Globonews, uma funcionária da TAM chegou a ser agredida na sala de embarque. O maior atraso registrado foi de um vôo precedente de Cuiabá, que estava previsto para pousar às 14h, mas que só teve o desembarque confirmado para às 20h. Redação Terra
Publicamos para você, leitor do Aerominas, foto de uma aeronave da Nova Varig pintada no atual esquema de grafismo. A diferença marcante são as "ondas" na porção inferior do avião.
Redação Aerominas Foto captada no Aeroporto de Congonhas CGO
A Boeing entregou hoje à TNT, empresa holandesa de entregas expressas de âmbito mundial o primeiro exemplar do novíssimo 747-400ER Freighter. A frota da TNT é composta por 46 aeronaves, sendo seis 737 e um 757 cargueiros. Até a primavera de 2007 a empresa receberá a segunda unidade do 747-400ER cargueiro. Na foto, a aeronave seguindo para sua base na Holanda.
O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), terá investimentos de no mínimo R$8 milhões em 2007 R$ 1 milhão para remanejamento do posto de gasolina externo e R$ 7 milhões para a construção do entreposto aduaneiro, que será a materialização do aeroporto industrial, o primeiro deste tipo no país, segundo informou o superintendente do aeroporto, José Wilson Massa. Os investimentos só serão possíveis graças à licença de operação corretiva concedida ontem pela Câmara de Infra-estrutura do Conselho Estadual de Política Ambiental(CIF/Copam), órgão deliberativo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente eDesenvolvimento Sustentável. Desde o início de sua operação, em 1984, o aeroporto funcionava sem licenciamento ambiental. Segundo Massa, quando começou a operar, não existia no Brasil legislação ambiental que exigisse o licenciamento. Sem a licença não podíamos fazer nada, nenhum investimento. Depois de quatro longos anos conseguimos a licença, pois o número de condicionantes nos permitiu isso. “Estamos mais tranqüilos e a responsabilidade agora é maior. Tudo que for construído ou quiser funcionar aqui, terá que ser licenciado na Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam)”, comentou Massa. A licença foi concedida com condicionantes propostas pelo Instituto Estadual deFlorestas (IEF), Ibama, e pelo Conselho Consultivo da Área de ProteçãoAmbiental Carste de Lagoa Santa, além das colocadas pela Feam. Entre elas, que deverão ser cumpridas pela Infraero integralmente, estão a apresentação de laudo técnico das condições atuais da operação do sistema de drenagem do sítio aeroportuário de Confins (que tem 15 quilômetros quadrados de extensão); estudo técnico de verificação da contaminação do solo e das águas subterrâneas nas áreas da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e de disposição final dos resíduos sólidos, assim como programa de monitoramento do lençol freático nessas áreas; implantação de plano definitivo de gerenciamento de resíduos sólidos do aeroporto; ampliação de brigadas de incêndio na região, em conjunto com Ibama, IEF e aeronáutica; estudo sobre fauna e flora, patrimônio arqueológico e espeleológico na região.
Redação Estado de Minas Redação Diego - Colaborador Aerominas
Segundo o diretor de Planejamento da Varig, Luis André Patrão, a empresa renasce com a concessão do CHETA e também volta a trilhar seu caminho no mercado. Dentro dos planos da companhia aérea para esta nova fase, está de imediato, a aquisição de mais quatro aeronaves modelo Boeing 737. Duas delas serão adquiridas por meio de contratos de leasing e outras duas serão compradas pela empresa já no início de 2007. “Depois haverá um salto significativo”, disse Patrão sem entrar em detalhes.O plano de rotas começará também a ser redesenhado com a chegada destes aviões. “Vamos cumprir a portaria da Anac que nos dá 30 dias para reocupar slots. Teremos aviões para tal”, garantiu. Ainda de acordo com o diretor, o foco de ocupação será concentrado no Aeroporto de Congonhas. O plano é reforçar, a princípio, as rotas que já estão sendo operadas pela companhia atualmente.No internacional, Patrão informou que ainda não há definições. “Aindão não será possível retomar rotas internacionais. A Varig depende de aeronaves para operá-las, o que ainda não temos”, disse. Mas com a chegada de novas aeronaves a prioridade será retomar as rotas de Londres, Madri e México.Atualmente a Varig conta com 18 aeronaves na sua frota e voa para os destinos Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Manaus, Frankfurt, Buenos Aires,Bogotá e Caracas. A partir da próxima segunda-feira, dia 18, a empresa volta a voar diariamente para Fernando de Noronha e inicia a operação de uma malha de verão, para atender à demanda da alta temporada. A companhia vai oferecer vôos diários para mais três destinos domésticos (Belo Horizonte, Porto Seguro e Florianópolis) e expandir as operações no aeroporto do Galeão, com a rota São Paulo/Rio deJaneiro/Recife. No total, a Varig passará a atender 13 cidades no Brasil e quatro no exterior.
Redação Panrotas Redação Diego - Colaborador Aerominas
Na mesma cerimônia de concessão de títulos para a nova Varig,outras empresas também foram agraciadas : Master Top (cargueira) que opera no eixo Manaus-São Paulo e que pretende expandir suas atividades para o exterior; a NHT Linhas Aéreas, sediada em Porto Alegre e com operações na região sul; a Sete Linhas Aéreas localizada em Goiânia-GO com vôos para o centro-oeste e sudeste e a Air Minas que tem sede em São Paulo e também opera para o sudeste. A expectativa da agência é que novas empresas sigam o mesmo caminho, uma vez que a atividade da aviação civil brasileira cresce acima de 15% ao ano, tornando-se um setor atrativo para novos investimentos. Na foto, avião da Air Minas.
A Varig recebeu no dia 14/12, na sede da Anac em Brasília, o Certificado deHomologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) e demais concessões para funcionamento, conforme estava previsto no leilão público de 20 de julho passado, quando a Unidade Produtiva foi adquirida pela Variglog. Uma solenidade marcou a entrega do documento de autorização para a nova empresa, com a presença de ministros, autoridades e dos presidentes da Anac, Milton Zuanazzi, da Varig, Guilherme Laager, e do Conselho de Administração daVariglog, representado por Marco Antônio Audi.A partir de agora, a empresa poderá dar início a uma nova fase em sua história. A confiança no futuro foi demonstrada por Guilherme Laager, em seu discurso de agradecimento na solenidade: "Estamos aqui, recomeçando com toda a força e com a legitimidade de uma marca que sempre foi e ainda é a verdadeira embaixada para os brasileiros em qualquer lugar do mundo. Em breve, vamos anunciar um novo plano de expansão".Laager destacou a dedicação da equipe de funcionários, "que conduziu com bravura e muita coragem" a Varig durante os cinco meses de espera, e fez um agradecimento especial aos clientes "que muitas vezes deixaram de ser apenas passageiros para serem torcedores. E a gente sabe que não existe time vencedor sem uma torcida verdadeira, que torce com o coração. A Varig vai saber retribuir a confiança de todos vocês", afirmou.O mesmo entusiasmo foi compartilhado por Marco Antonio Audi, que destacou a persistência dos investidores da nova empresa ao longo desses cinco meses: "A Varig foi minuciosa no atendimento às exigências da Anac. Contra todas as pressões, a homologação da nova empresa foi concedida em tempo recorde, cumprindo-se todas as etapas necessárias, em prol do mercado e de todos os usuários finais. A volta da companhia é também uma vitória da Justiça, pela atuação precisa do juiz Luiz Roberto Ayoub, da 8ª Vara Empresarial do Rio, na defesa da aplicação da Lei de Recuperação Judicial".
Redação Mercados e Eventos Redação Diego - Colaborador Aerominas
De olho nas férias de verão, a OceanAir inicia a partir da próxima segunda-feira as operações de novas rotas aéreas, que irão atender nove cidades das regiões Sul, Sudeste e Nordeste do País. As tarifas vão variar entre R$ 99 e R$ 519, de acordo com a distância e as conexões oferecidas pela empresa aérea.O preço mais baixo, de R$ 99, é oferecido para quem utilizar o trecho Florianópolis (SC)a Porto Alegre (RS). Quem viajar na rota Chapecó (SC) a Florianópolis, a passagem custará R$ 125.Os passageiros que utilizarem o destino São Paulo-Brasília, o bilhete sairá por R$ 159. Para quem viajar de São Paulo a Florianópolis, o valor será de R$ 165. O trecho Belo Horizonte (MG)-MontesClaros (MG) terá valor fixado em R$ 169.O trecho Brasília-Florianópolis terá preço de R$ 269. Para o Nordeste, uma viagem de São Paulo a Salvador ficará por R$ 300 e da capital paulista para Chapecó, por R$ 350. Já a rota São Paulo-Recife (PE) custará R$ 519.Os interessados poderão obter mais informações no www.oceanair.com.br ou através dos telefones 4004-4040 nas principais capitais ou o 0300 789 8160 nas demais cidades do País. A OceanAir oferecerá degustação de vinhos a bordo e sorteio de duas garrafas da bebida entre os passageiros que usarem as novas rotas, entre os dias 22 e 30 de dezembro. Essa promoção só será interrompida nos dias 25 e 26. Redação Invertia Redação Diego - Colaborador Aerominas
O apagão aéreo não afetou os planos da OceanAir. A empresa será a primeira companhia brasileira a voar com os novos Boeing 787, conhecidos como Dreamliners. O empresário German Efromovich, dono da empresa e da colombiana Avianca, deve assinar pouco antes do Natal o contrato de leasing de dez Boeing 787, cinco Airbus 330 e trinta Airbus 320, no valor total de 2,5bilhões de dólares. Metade das encomendas, que começam a ser entregues em 2010, virá para o Brasil. Com o aumento da frota, Efromovich quer conquistar 15% do mercado aéreo brasileiro na próxima década, incluindo rotas para México, Colômbia, África e Estados Unidos. Na foto, esquema do Boeing 787 Dreamliner nas cores da fábrica. Redação Exame Redação Diego - Colaborador Aerominas
A investigação sobre a pane do sistema de rádio de Brasília, que causou o maior caos da aviação civil nesta terça-feira e teve reflexos nos dois dias seguintes, aponta falha humana como a causa do problema. A Aeronáutica já indentificou um técnico de manutenção como o responsável pela falha de comunicação que causou atrasos e cancelamentos de vôos em cascata, possivelmente devido a um erro involuntário.
Segundo o jornal O Estado de S.Paulo, o técnico, que é sargento da Aronáutica, foi acionado na manhã de terça-feira pelo supervisor do Cindacta-1 para tentar corrigir um chiado nas transmissões de rádio, que dificultava as comunicação com as aeronaves. O sargento teria desviado algumas freqüências para a central de áudio reserva, mas só depois teria percebido que o equipamento estava inoperante, em manutenção. Segundo fonte da Aeronáutica, o programa de computador do sistema não permite que a operação seja revertida. Com isso, teria ocorrido a pane de todo o sistema.
A Infraero instrui os passageiros que enfrentam atrasos com vôos a procurarem as companhias aéreas, que têm a obrigação de oferecer opções como troca de aeronave e hotel. Saiba o que fazer.
Atitude imediata
Em caso de cancelamento ou atraso do vôo, o passageiro deve procurar imediatamente um funcionário da companhia aérea na qual adquiriu a passagem. Esse funcionário vai avaliar o tempo de atraso e disponibilizará o que for preciso, remanejamento do passageiro para outro vôo, alimentação e hotel, por exemplo.
Atraso de até 4 horas
De acordo com a Infraero, a companhia aérea deve acomodar o passageiro em outro vôo da própria companhia ou de outra em no máximo quatro horas. Se este prazo não for cumprido, o usuário poderá optar entre viajar em outro vôo, pedir endosso ou reembolso da passagem.
Atraso de mais de 4 horas Para os passageiros que decidirem viajar em outro vôo, seja no mesmo dia ou no dia seguinte, a companhia é obrigada a propiciar hospedagem, alimentação e transporte para outro aeroporto, além de reembolsar despesas com telefonemas por causa do atraso.
Direitos do consumidor
Para orientações ou reclamações, os passageiros podem ligar para o Procon. Confira os números:
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou na manhã de hoje que o problema no centro de controle do trafego aéreo de Brasília pode ter sido provocado por falha humana. Segundo ela, o problema que ocorreu não é sério e de simples solução. Conforme informações da Globonews, a ministra descartou ainda a possibilidade de uma sabotagem no sistema, como havia sido cogitado pela Aeronáutica.
Dilma ainda afirmou que, desde o início da crise no sistema aéreo brasileiro, o governo colocou a segurança como questão mais importante para ser reparada. "Mesmo que causasse alguns incômodos", reiterou. O comando da Força Aérea Brasileira (FAB), no entanto, não descarta a possibilidade de uma sabotagem estar deixando em risco milhares de passageiros em vários aeroportos. Depois da pane no sistema de rádio, aeroportos de todo o País passaram a registrar novos atrasos e cancelamentos. Em alguns deles, o tempo de espera chegou a mais de 24 horas.
Observadores internacionais que realizaram uma vistoria no centro de controle de tráfego aéreo de Brasília, em outubro, concluíram que a Aeronáutica não dispunha de um rádio independente de reserva, para o caso de pane na central. Segundo o então comandante do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo(Cindacta-1), o coronel Lúcio Nei Rivera, na ocasião que não havia um sistema reserva porque era muito raro ocorrer uma pane.
O ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro (PT-RS), disse que o presidente "não tem uma pressa neurórica para resolver os problemas dos aeroportos". Segundo ele, Lula está tomando as medidas necessárias com os outros órgãos envolvidos na situação de uma maneira sóbria. Tarso disse ainda que o governo está dividido entre duas escolhas. "Nesse momento, o governo tem que escolher entre dois valores. Um, que é a garantia da vida e da segurança dos passageiros, e outro, que é o desgaste político. É preferível agora escolher a garantia da vida e da segurança das pessoas, mesmo com o desgaste político". Para o ministro, a nova crise mostrou também que as companhias aéreas não têm capacidade e preparo para dar estrutura aos passageiros nessas horas.
Os MD-11 que vão operar na TAM até a chegada dos B777-300ER virão mesmo da Varig. As matrículas serão PT-MSH (ex PP-VQJ), PT-MSI (ex PP-VQK), PT-MSJ (ex PP-VQX). Deverão ser entregues em dezembro, janeiro e março respectivamente. Na foto, o PP-VQJ atual PT-MSH.
Apesar do Ministro da Defesa Waldir Pires e o Comando daAeronáutica afirmarem que as causas das panes nos rádios do Cindacta 1 em Brasilia em 05/12/2006 ocorreram por questões sistêmicas, o Coronel reformado da aeronáutica e especialista em acidentes aéreos GustavoFranco Ferreira afirmou se "tratar de falácia". Em entrevista hoje pela manhã na rádio CBN concedida ao repórter Heródoto Barbeiro, Ferreira afirmou que a "principal causa é o dismando completo das autoridadesem uma atividade nobre e essencial ao país". O Coronel citou ainda dados técnicos a respeito do funcionamento do sistema de controle e rádio - comunicação e reiterou ser praticamente impossível ocorrerem tantas coincidências como as verificadas durante esta Terça - Feira."É umasabotagem", finaliza o Coronel.
Problemas nos aeroportos persistem nesta Quarta-Feira
Os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília amanheceram hoje com longas filas de passageiros que passaram a madrugada à espera de embarque, após uma pane no sistema de rádio paralisar ontem as decolagens em Congonhas (SP), Confins (MG) e Distrito Federal e causar centenas de atrasos no País. Usuários que não obtiveram vaga em hotéis ou não tiveram hospedagem fornecida pelas aéreas, incuindo bebês e idosos, tiveram de dormir nos aeroportos, enquanto já se registram alguns atrasos e cancelamentos. Muitos passageiros reclamam de falta de informações e do atendimento dispensado pelas companhias.
Alguns dos passageiros já contabilizam mais de 12 horas de espera. O problema do sistema de rádio, registrado no Cindacta-1, em Brasília, foi resolvido ontem à noite, segundo anúncio do comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luis CarloBueno, que participou de reunião de emergência com o presidente Luiz InácioLula da Silva - na qual ele exigiu a compra de um equipamento de reserva para evitar novos incidentes. Inicialmente, está descartada a possibilidade de sabotagem do aparelho. Esta pane foi considerada a maior de toda a história da aviação brasileira, segundo o o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), MiltonZuanazzi, que também participou do encontro, junto com o ministro da Defesa,Waldir Pires. "Nunca houve um dia como este na aviação civil brasileira", disse Zuanazzi.
A pane no equipamento de comunicação por rádio detectada por duas vezes no Cindacta 1, em Brasília, ocasionou inúmeros atrasos de vôo e parou as atividades do Aeroporto de Brasília por 3 horas - entre às 13h e 16h.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) registrou, nesta terça-feira, 350 vôos com atrasos de mais de uma hora em todo País. O índice representa 28,20% das 1.241 partidas programadas para hoje. Outros 67 vôos foram cancelados. Em Congonhas, São Paulo, dos 210 vôo previstos, 38 tiveram atraso superior a uma hora. Outros nove vôos foram cancelados. Segundo a Anac, foram registradas duas reclamações até as 18h. No Aeroporto Internacional de SãoPaulo, em Guarulhos, dos 121 vôos previstos, 50 tiveram atraso superior a uma hora e oito foram suspensos. Em Brasília, dos 87 vôos previstos para esta terça-feira, 24 tiveram atrasos superior a uma hora e dois foram cancelados. Dos 43 vôos previstos no Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins), 22 tiveram atraso e seis foram cancelados. A Anac registrou seis reclamações. No Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, dos 103 vôos previstos, houve atraso em 20. Um foi cancelado. Seis pessoas registraram reclamações. Em Porto Alegre, no Aeroporto Salgado Filho, dos 49 vôos previstos para esta terça-feira, 15 atrasaram e um foi cancelado. Cinco reclamações foram registradas.
O comandante do Cindacta 1, coronel Carlos Vuyk de Aquino, disse na tarde desta terça-feira que refuta sabotagem, mas pediu a abertura de investigação interna para apurar as reais causas na falha do equipamento que resultou no atraso de vôos no Aeroporto de Brasília.
Conforme citado anteriormente as postagens do Blog Aerominas sofreram atrasos que não estavam previstos, principalmente devido à capacidade do provedor de Internet. Reiteramos nossas sinceras desculpas aos internautas que acompanham este Blog.
