Aerominas: BH pode ser pioneira com o Aeroporto Industrial

domingo, dezembro 17, 2006

BH pode ser pioneira com o Aeroporto Industrial

O Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), terá investimentos de no mínimo R$ 8 milhões em 2007 R$ 1 milhão para remanejamento do posto de gasolina externo e R$ 7 milhões para a construção do entreposto aduaneiro, que será a materialização do aeroporto industrial, o primeiro deste tipo no país, segundo informou o superintendente do aeroporto, José Wilson Massa. Os investimentos só serão possíveis graças à licença de operação corretiva concedida ontem pela Câmara de Infra-estrutura do Conselho Estadual de Política Ambiental (CIF/Copam), órgão deliberativo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Desde o início de sua operação, em 1984, o aeroporto funcionava sem licenciamento ambiental. Segundo Massa, quando começou a operar, não existia no Brasil legislação ambiental que exigisse o licenciamento. Sem a licença não podíamos fazer nada, nenhum investimento. Depois de quatro longos anos conseguimos a licença, pois o número de condicionantes nos permitiu isso. “Estamos mais tranqüilos e a responsabilidade agora é maior. Tudo que for construído ou quiser funcionar aqui, terá que ser licenciado na Fundação Estadual de Meio Ambiente (Feam)”, comentou Massa. A licença foi concedida com condicionantes propostas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), Ibama, e pelo Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Carste de Lagoa Santa, além das colocadas pela Feam. Entre elas, que deverão ser cumpridas pela Infraero integralmente, estão a apresentação de laudo técnico das condições atuais da operação do sistema de drenagem do sítio aeroportuário de Confins (que tem 15 quilômetros quadrados de extensão); estudo técnico de verificação da contaminação do solo e das águas subterrâneas nas áreas da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e de disposição final dos resíduos sólidos, assim como programa de monitoramento do lençol freático nessas áreas; implantação de plano definitivo de gerenciamento de resíduos sólidos do aeroporto; ampliação de brigadas de incêndio na região, em conjunto com Ibama, IEF e aeronáutica; estudo sobre fauna e flora, patrimônio arqueológico e espeleológico na região.

Redação Estado de Minas
Redação Diego - Colaborador Aerominas